Prezado leitor
Quando me dispus a escrever a obra Amazonas, formei figuras na mente, para depois dar início ao que eu queria escrever.
Depois de iniciar o livro, no afã de transpô-las para o papel, esqueci-me do resto do mundo, tamanha concentração neste mundo maravilhoso que adentramos, eu e o garoto Giórgis, como dois bandeirantes a descobrir o que realmente existia por detrás da nossa história.
Afeiçoei-me de tal maneira ao meu personagem, que se quisesse agora mudar alguma coisa nele acho que não seria capaz de fazê-lo.
Muito mais que um personagem, Giórgis tem sido um companheiro no meu dia a dia, pois a sua persistência em adquirir respostas tem uma eletricidade tal, que eu, como autor, gostaria de ter no meu dia a dia e queria também que pessoas que me rodeiam, tivessem.
Pelo encanto com que ele tem me acompanhado, como personagem desta narrativa, que ele me ajudou a contar é que venho aconselhar ao querido leitor criar também personagens e entrar na obra que acabo de lhe apresentar.
Durante muitos dias, a figura do garoto inteligente e sagaz deixou-me com o pensamento afoito, para não perder ou deixar que escapassem os detalhes do que eu tinha em mente e queria passar, para você e eternizar ao mesmo tempo, a imagem que criei de uma criança encantadora e cheia de perguntas.
Amazonas é um encanto desde as informações históricas até a apresentação das lendas, que aqueles que vivem no cone sul não acreditam, mas que é o dia a dia daquele povo destemido.
O que ele me despertou neste livro, Amazonas, foi lindo.
Lindo a ponto de eu adquirir, virtualmente, as feições de um garoto que me olhava com olhos azuis, pele fina de raça europeia e que havia sido despertado pela curiosidade de descobrir, em uma palavra, a magia de um rio, a geografia de um estado com dimensões gigantescas.
Depois, à saga das mulheres maravilhosas que conquistaram o mundo com batalhas memoráveis, dei a minha própria versão.
Boa leitura e até breve!
Gisélio Jacinto de Alencar