Tecer, cerzir, alinhavar: a palavra ‘texto’ vem exatamente
disso. Tecelão de metáforas, o autor puxa o ponto, ergue
a teia e expande a rede neste seu sexto livro, que reúne as
crônicas mais lidas nos últimos meses no seu blog, além
de cinco inéditas. Arteiro que é, ninguém duvida de que já
esteja pintando e bordando o sete.
Inspirado na música, no cinema, na literatura, nas conversas
ao acaso, ele alimenta seu tear de ideias, que desemboca nesta
nova colcha de retalhos de bons bocados, onde desenreda as
dores nas costas, as dores da alma, as dores de cotovelo e,
como querer caetanear, a dor e a delícia de ser o que é.
Nenhum dos textos deixa de provocar surpresa, sorrisos
contidos ou sonoras gargalhadas. Numa das suas mais
divertidas crônicas, o prosador desenleia o nó cego da
convivência (virtual ou presencial) com os chatos nossos de
cada dia (de galochas ou sem galochas). Este texto, aliás,
foi o mais lido e um dos mais comentados (pelos chatos,
inclusive) do carrossel de publicações de seu ateliê literário.
(Francicarlos Diniz é jornalista e autor dos livros Coisas
do Português: a língua nossa de cada dia; Mínimos, Múltiplos,
Incomuns e Moinho de Inventos.)
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