“UM CAFÉ POR FAVOR”. O amargo que percorre a língua encontra fim ao derramar na mente o pote de ideias em suspensão. O soluço não precede a rima ou soluciona o ocorrido. Ele causa a pausa. Da pausa o pulo, no pulo o sopro sem sofrimento. O corpo contorna as frases espalhadas na escuridão de um dia frio. O amargo então é o novo doce no repertório de sensações. A textura das frases, quando tocada, muda os sentidos transformando as palavras. A matéria se transforma, como qualquer outra no mundo, se rende a algum tipo de força. O visitante se despediu com ternura, decidiu caminhar pelas cachoeiras antes de descer. Ele não veio para ficar, mas para ser passageiro.
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