Deus, a Música, o Artista e o Violão
Uma composição musical pode ser linda, maravilhosa, bem elaborada, mas é necessário que seja original, traga novos sons e ideias e que seja estilizada, caso contrário não passará de pastiche, ou seja, uma obra imitada de outra de forma sofrível.
Todo sonho de um músico é compor uma música que encante e emocione o maior número de pessoas. Muitas vezes ao ouvirmos determinada melodia chegamos a pensar: “Essa música é a que eu gostaria de ter composto”. Entre elas podemos citar: Aquarela do Brasil (Ary Barroso), Feitiço da vila (Noel Rosa), Falando de amor (Tom Jobim) etc.
Existe em todo o mundo uma infinidade de instrumentos das mais variadas espécies para atender aos gostos mais requintados. No entanto, tenho a nítida impressão de que o violão é uma policromia de todos os instrumentos. Os seus sons ou seus acordes são uma mistura de sons ou acordes de outros instrumentos. O violão e seu executor devem sempre ser almas gêmeas, ou seja, cúmplices da sonoridade. Ele é carinhoso por excelência, pois está sempre repousando e no mesmo tempo agasalhando o lado do coração.
Para ele a espécie de música não faz diferença: seja clássica ou popular, seja urbana ou sertaneja, tudo depende da maestria do violonista, seu companheiro inseparável.
A arte não pode ser amarrada a preconceitos, assim ela não pode e não deve comportar cabrestos. O artista tem por objetivo trabalhar sempre no sentido de evoluir a sua arte.
As obras musicais são filhos do artista, foram criadas de conformidade com a capacidade, talento e inteligência outorgadas por Deus ao homem.
Waldir Beteto
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