O
sistema político brasileiro, quando confrontado com certas democracias maduras,
aparece, segundo Abranches (1988), como um caso singular, uma vez que apresenta
um arranjo político-institucional caracterizado pelo presidencialismo,
federalismo, bicameralismo, multipartidarismo, pela representação proporcional
e por um executivo organizado com base em grandes coalizões.
As
consequências desse arranjo singular incidem diretamente sobre o processo de
consolidação da democracia brasileira, tornando o nosso sistema político mais
instável (Abranches, 1988, p. 27). neste estudo, pretendemos demonstrar como se
reforçam em várias democracias atuais os mecanismos de democracia direta como
plebiscitos e referendos, tanto quanto outras formas de inserção da população
no processo de formulação de alternativas e de ativismo no processo de tomada
de decisão do enfrentamento de problemas públicos, tais como: conferências de
consenso (Dryzek; Tucker, 2008), orçamento participativo (Wampler, 2008), E-Democracy
(Moss; Coleman, 2014), democracia digital (Hoff; Scheele, 2014) e democracia
deliberativa.
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