Um coração dilatado transborda emoções que devem ser acolhidas. Devemos examinar nossos sentimentos e ressignificar as prioridades, redefinir os planos, refletir sobre nossas urgências e carências. Precisamos observar as certezas implacáveis que nos sustentam e entender que não podemos usar nossa medida para julgar os outros, e sim praticar a tolerância e o respeito. Necessitamos avaliar quanta expectativa depositamos nas pessoas, a fim de trabalhar a autorresponsabilidade e o amor-próprio. Precisamos resgatar a generosidade e a compaixão que alimentam a nossa percepção do outro, para garantir que nossa presença neste mundo atenda ao propósito de tocar com benevolência outros seres humanos. É inadiável essa volta para dentro. E quanto mais refletirmos sobre nós, mais aptos estaremos a conexões verdadeiras e transparentes, com limites saudáveis. Quanto mais alcançarmos nosso silêncio interior, mais valorizaremos a qualidade da fala e da escuta. Quanto mais nos reconhecermos imperfeitos, mais compreensivos seremos em relação à transitoriedade da vida. Eu mergulhei no meu coração dilatado... e consegui me enxergar com autocompaixão.
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