EDUCAR CRIANÇAS é uma tarefa complexa, que supõe técnica e afetividade, teoria e empatia. Exige do educador um olhar capaz de ver algo diferente do convencional se sua intenção for de fato mudar a realidade. Ele deve ser admirável, curioso e disposto a manter-se ininterruptamente aprendendo. Com base em convicções construídas por estudo e experiência, esta obra retrata as interfaces família-escola-clínica psicopedagógica, instituições educativas tantas vezes aproximadas como partes de uma engrenagem, mas nem sempre capazes de adaptação e funcionamento conjunto. A primeira parte do livro atribui o protagonismo aos alunos, aos professores, aos pais e aos psicopedagogos, presenteando-os com capítulos próprios, sem, no entanto, desacreditar do envolvimento sistêmico entre todos. As referências teóricas não se sobrepõem à apresentação de casos clínicos, que constituem a segunda parte da obra, na qual situações verídicas pretendem mobilizar reflexões e discussões entre os leitores. O tema da moralidade está presente transversalmente, e talvez tenha de fato algum destaque no texto, considerando-se os tempos pós-modernos de crises de valores, culto a vaidades e egocentrismo (ou umbiguismo, como se tem preferido chamar). A educação em valores deve ocorrer no espaço escolar, laboratório de vivências e relações humanas, de onde pessoas cultas e éticas devem partir preparadas para a vida.
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