“Em um mundo onde não se diz a verdade, sentir causa vergonha aos olhos alheios, os quais, embaçados pelo comodismo, não os permitem ver a arte a nossa volta, que nos alivia da existência e nos faz suportá-la. Amemos o que nos move rumo aos ápices, pois é neles que nos sentimos mais vivos.
Os Ensandecidos – como são chamados os textos – são obras de muitos “peitos rasgados”, onde tentamos entender a realidade ao redor, e não abafá-la, mas denunciá-la a nós mesmos e aos outros. O Fardo de Sísifo traz um alinhamento entre o mito grego com sua tragédia e falta de sentido da existência, e a vida, que, mesmo diante do desconforto inevitável, vale a pena ser vivida.”