O romance “Romeu e Dhulieta na terra do brega” é uma obra literária
que mistura história e ficção, ambientada na Vila Granja Marathon, no
município de Anhanga, onde se instalou a indústria de pneus Goodyear
do Brasil, na década de 50, estendendo-se a trama até meados da década
de 60. O romance, cheio de comédia, drama e brega paraense, traz uma
adaptação da obra de Shakespeare Romeu e Julieta, em que a protagonista,
a jovem Dhulieta Mary, de férias na Granja Marathon (vila habitacional
fundada pela companhia de pneus Goodyear do Brasil), em plena floresta
amazônica, se apaixona por um dos trabalhadores do seringal, o jovem
Chico Romeu.
Dhulieta Mary é uma jovem estadunidense apaixonada pela tragédia
Romeu e Julieta de Shakespeare, filha única de Antony Adams, um dos
donos e diretor-chefe da Goodyear do Brasil, no município de Anhanga/
PA. Chico Romeu, filho de Zeca Romeu, ambos funcionários da empresa
instalada pelos americanos, mais especificamente do grupo de extração do
látex - os seringueiros, que residem numa casa da Vila Granja Marathon e
estão entre os trabalhadores de mais baixo escalão dentro da Companhia.
Por causa de uma sequência de encontros e desencontros inusitados, os
jovens esbarram-se e o amor surge de forma instantânea, intensificado
pelo enredo de Shakespeare, o calor dos seringais e o embalo do ritmo do
brega paraense. Mas as diferenças sociais e as péssimas relações entre seus
genitores, fruto das tensões na Companhia entre a chefia e os funcionários
por causa das reivindicações por melhores condições de trabalho, liderados
por Zeca Romeu, impedirá o relacionamento entre eles. O amor proibido
entre Romeu e Dhulieta, ponto central da trama, precisará de muita
coragem, compromisso e sacrifício para mudar o trágico destino.